Mestrado em Prática Avançada de Cuidados de Saúde - Tratamento Interprofissional da Dor

O Programa Interprofissional de Tratamento da Dor (IPM) permite que os médicos que buscam novas habilidades e conhecimentos aprimorem sua abordagem clínica ao tratamento da dor. Profissionais de saúde de diversas disciplinas, incluindo medicina, fisioterapia, farmácia, enfermagem, terapia ocupacional, serviço social, psicologia e odontologia serão beneficiados pelo programa.

A abordagem educacional baseada em competências do programa significa que você é avaliado em como aplica o conhecimento que aprende e como o integra no atendimento ao paciente.

O programa IPM ensina você a desafiar as formas tradicionais de pensar e ser na prática. Você será incentivado a buscar soluções criativas e apoio no desenvolvimento de raciocínio clínico avançado e habilidades de pensamento crítico. Essas habilidades são essenciais para compreender e tratar diversas experiências de dor e para os médicos que trabalham no tratamento da dor dominarem.

Características do programa

• Receba suporte e orientação individual de um mentor experiente durante sua orientação clínica
• Seja avaliado por suas realizações profissionais e por meio de experiências autênticas de aprendizagem
• Aprenda a aplicar habilidades de tomada de decisão clínica para desenvolver planos de cura abrangentes e individualizados para pacientes
• Projetar e realizar um projeto de pesquisa em grupo e escrever um artigo científico pronto para publicação

O programa Interprofissional de Tratamento da Dor é construído sobre uma estrutura educacional baseada em competências, onde os alunos se concentram no desenvolvimento de competências essenciais até que tenham acumulado evidências suficientes para demonstrar domínio aos olhos de um revisor independente.

Nas abordagens tradicionais, o tempo é fixo (geralmente um período ou semestre), enquanto o resultado é variável (a nota que cada aluno recebe). Numa abordagem EBC, o tempo é variável (leva o tempo necessário para dominar a competência), mas o resultado é fixo (todos dominam a competência). Num programa CBE puro, os cursos são substituídos por atividades de aprendizagem, prática e implementação de atividades profissionais confiáveis. A evidência de domínio é acumulada através de observação direta, simulações, reflexões e outras formas de mostrar que o aluno domina a competência num ambiente do mundo real.

Através da conclusão bem-sucedida deste programa, os alunos terão demonstrado domínio de cinco competências principais:

1. Colaboração interprofissional
2. Autoconsciência e reflexividade
3. Raciocínio crítico e resolução criativa de problemas
4. Prática e raciocínio empático
5. Experiência em dor

Mentoria Clínica

Um componente-chave deste programa é o requisito de orientação acadêmica/clínica. Os alunos receberão seu próprio mentor acadêmico, com quem se reunirão para reuniões permanentes a cada duas semanas. Espera-se que eles trabalhem com o mentor acadêmico e com o programa para identificar um mentor clínico adequado com quem gostariam de aprender. Este mentor clínico não precisa necessariamente ser um especialista no tratamento da dor, mas deve ser visto como um médico confiável e respeitado com quem o aluno pode interagir por um mínimo de 15 horas (cinco horas por semestre). A natureza deste envolvimento pode parecer diferente para diferentes alunos, dependendo do contexto e da acessibilidade geográfica. Exemplos seriam discussões de casos complexos de pacientes, acompanhamento, orientação direta na clínica, discussões sobre novos conhecimentos clínicos ou aprendizagem de novas técnicas clínicas. Os alunos manterão um registro de cada sessão de mentoria, e os mentores clínicos receberão uma pequena remuneração pelo fornecimento de horas de mentoria.

Satisfazer o requisito de orientação clínica inclui:

• Envolvimento com mentores clínicos aprovados
• Envio de um registro de engajamento ao final de cada período demonstrando as horas concluídas e a natureza da mentoria
• Um mínimo de cinco horas por período (15 horas no total) de interação direta entre o aluno e o mentor clínico
  • Estas interações críticas também devem ser capturadas em todo o portfólio do aluno como prova do domínio de uma ou mais das competências exigidas.

Os alunos são responsáveis por garantir seu(s) próprio(s) mentor(es) clínico(s).